A história da nutrição de plantas no Brasil é muito recente e, efetivamente, só pode ser considerada significativa após a Segunda Guerra Mundial, com a chegada dos caminhões e começo da implantação da infraestrutura rodoviária. De 1800 a 1880, os fertilizantes de conhecimento e uso universal eram os Guanos do Peru (gigantescas dunas de depósitos milenares de matéria orgânica com esqueletos de aves decompostos em ilhas do pacífico peruano) e o Salitre do Chile (Nitrato de sódio) da mineração a céu aberto, controlada pelos ingleses.
Estudar a dinâmica desses nutrientes e discutir os tais níveis de suficiência, tabelas e recomendações genéricas, sem antes se atentar aos fundamentos da fisiologia das enzimas, é como discutirmos os automóveis sem levar em conta os motores, a tecnologia embarcada e tudo mais.